PROMESSA DE CURA

Resumimos aqui algumas de promessas de curas, algumas com pouco fundamento outras com grande absurdos.

 

1- O que tem de comum estas duas matérias ao lado?
Resposta: RNA da rodopsina , sabemos que o uso do método PUVA pela ação do Psoraleno inibe e chega a destruir a Radopsina da péle.
Não é dificil chegar a conclusão que o Remédio para glaucoma só pode ter atuado na Radopsina da péle , restaurando sua ação no "start" da Melanigênese.Portanto: pacientes de Vitiligo que fizeram uso do método PUVA , podem ser beneficiados com este medicamento.

 

Pesquisa da UFG investiga propriedades de planta do Cerrado para tratamento do Vitiligo

Criada em 21/05/14 11:22. Atualizada em 21/08/14 11:47.

Iniciativa da Faculdade de Farmácia tem o objetivo de fundamentar a utilização de medicamentos oriundos da planta mama-cadela

Pesquisadores da Faculdade de Farmácia da UFG estão desenvolvendo pesquisa científica com plantas originárias do Cerrado para produção de medicamentos para tratamento do Vitiligo, doença que causa despigmentação da pele. Coordenada pelo farmacêutico e professor da Faculdade de Farmácia, Edemilson Cardoso da Conceição, com participação de estudantes do mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas e de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Inovação Farmacêutica, a pesquisa se baseia na produção de extratos padronizados das Furanocumarinas (Psoraleno e bergapteno), substâncias encontradas na planta mama-cadela (Brosimum gaudichaudii). 

“Essa planta produz uma série de substâncias, entre elas, as chamadas furanocumarinas, que atuam nos melanócitos, células responsáveis pela produção do pigmento melanina, e estimulam a repigmentação da pele”, explicou Edemilson Cardoso. Segundo ele, a planta já é utilizada pela população para estes fins, mas de forma empírica e indiscriminada, o que pode causar certos danos à saúde, como a toxicidade do fígado.

 


Pesquisa testa colírio para glaucoma contra vitiligo

Um colírio contra uma doença ocular, o glaucoma, pode ajudar no tratamento de pessoas com vitiligo. O medicamento contém uma substância, a bimatoprosta, também encontrada em um cosmético para aumentar e escurecer os cílios.

Por causa de sua capacidade de “coloração”, o composto se mostrou eficaz para repigmentar manchas brancas de pacientes com vitiligo, segundo resultados preliminares de um estudo de pesquisadores do Hospital e Escola Médica Gian Sagar, na Índia.

As conclusões foram apresentadas no último Congresso Mundial de Dermatologia, em Seul, na Coreia do Sul. A exibição rendeu uma medalha de ouro ao trabalho na premiação do congresso.

Vinte pacientes com vitiligo participaram do estudo, mas, no congresso, os pesquisadores mostraram os resultados iniciais de dez deles. Sete tiveram as manchas brancas repigmentadas após dois meses de aplicação diária da substância nas lesões.

Todos tinham vitiligo estável, que não havia aumentado ou diminuído seis meses antes do início da pesquisa.

Promissor para o vitiligo

Para a dermatologista Sarita Martins, vice-presidente da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), o tratamento é promissor. “Os resultados foram muito bons. E os efeitos colaterais foram baixos e pouco frequentes”, afirma Martins.

Dos dez pacientes, dois relataram ardor, principalmente em áreas próximas à boca.

Ressalva: estudos com mais pacientes são necessários

Celso Lopes, membro da SBD e médico do ambulatório de vitiligo da Unifesp, diz ainda que o uso da bimatoprosta pode ser uma opção a mais para o arsenal de tratamento contra o vitiligo.

O dermatologista, no entanto, faz algumas ressalvas ao estudo. A primeira é que o número de pacientes estudados é muito pequeno.

Além disso, os pesquisadores afirmam que os resultados foram melhores na face do que no tronco e em quem tinha vitiligo há menos de seis meses.

Segundo Lopes, resultados semelhantes podem ser conseguidos com medicamentos que regulam a ação do sistema de defesa do organismo, já usados atualmente.

Por isso, ele acredita que seria necessário fazer estudos maiores e que comparassem diferentes tratamentos para atestar a eficácia e a segurança do uso da bimatoprosta. “É preciso ter cuidado e esperar até o final da pesquisa para considerar o uso desse tratamento”, diz Lopes.

Fonte: Portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia (4/8/2011)

 

NOSSA PELE VÊ A LUZ

Pesquisadores da Brown University, nos Estados Unidos, descobriram que a pele detecta a radiação ultravioleta (UV) usando um receptor sensível à luz anteriormente encontrado apenas no olho e que isso dá início à produção de melanina dentro de um período de duas horas.

Até agora, os cientistas acreditavam que a produção do pigmento começava dias após a radiação UV dar início a lesões no DNA.

Os cientistas sabem que a melanina protege o DNA das células da pele contra os danos dos raios ultravioleta, absorvendo a radiação. O mecanismo não é perfeito, razão pela qual as pessoas devem usar protetor solar. Mas o novo estudo mostra que o corpo monta sua defesa muito mais cedo, bem antes de se tornar evidente na forma de um bronzeado.

"Assim que você sai ao sol, sua pele sabe que está exposta à radiação UV. Este é um processo muito rápido, mais rápido do que tudo que era conhecido antes", explica a autora sênior Elena Oancea.

Em experimentos de laboratório com células da pele produtoras de melanina, chamadas melanócitos, Oancea e sua equipe descobriram que as células contêm rodopsina, um receptor fotossensível utilizado pelo olho para detectar a luz. Além disso, eles traçaram os passos de como a rodopsina desencadeia sinais de íon de cálcio que instigam a produção de melanina.

Na primeira experiência da equipe, os cientistas avaliaram se os raios UV instigaram uma resposta de sinalização de cálcio. Eles não encontraram nada. Mas supondo que a pele pode sentir a luz da mesma forma que os olhos, adicionaram à retina um co-fator de receptores opsina incluindo a rodopsina. "Quando fizemos isso, notamos uma resposta imediata e massiva de cálcio", explica a principal autora da pesquisa, Nadine Wicks.

Investigações posteriores descobriram que as células continham RNA da rodopsina e proteínas. Sob luz UV, quando os cientistas reduziram os níveis de rodopsina nas células, a sinalização do cálcio foi reduzida. Mais tarde, quando eles não alimentaram as células da retina, descobriram que a produção de melanina caiu. Os autores também determinaram que ondas de UV com comprimento longo, e não curto, estimulam a rodopsina nos melanócitos.

Durante vários experimentos eles foram capazes de rastrear o processo seguinte. Quando a luz atinge os receptores de UV com rodopsina na retina, os sinais de cálcio são acionados dentro de alguns segundos. Depois de uma hora, quantidades mensuráveis de melanina se acumulam, embora em quantidades relativamente pequenas em comparação com a produção que irá ocorrer no prazo de 24 horas.

Os pesquisadores ainda não sabem, no entanto, se a rodopsina está agindo sozinha ou em conjunto com outro receptor ainda não descoberto. Outra questão é se os melanócitos começam imediatamente a exportar melanina para outros tipos de células da pele para a proteção ou se mantêm o fornecimento para si mesmo.

Só porque os cientistas estão aprendendo mais sobre como a pele responde e se protege contra a radiação UV, eles alertam, no entanto, que isso não é motivo para as pessoas mudar os hábitos de proteção. "Isso não quer dizer, 'Não use filtro solar", ressalta Oancea.